Banda holandesa de stoner inicia turnê brasileira em Piracicaba nesta sexta
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(Foto: Divulgação) |
Martijn Mansvelders (baixo), Joris Lindner (bateria), Mo Truijens (vocal, guitarra) e Mathijs Bodt (guitarra) formam o Komatsu. A banda de stoner rock/metal holandesa inicia uma turnê brasileira nesta sexta-feira (12), por Piracicaba (SP). O quarteto toca no Sesc, a partir das 20h30, no teatro da unidade – a entrada está liberada.
O repertório terá como foco Recipe for Murder One (2016), o qual arrancou belos elogios da crítica. Foi apontado como um dos principais lançamentos de stoner/sludge metal europeu do ano passado. Na noitada também estão garantidas músicas do debute, Manu Armata (2013), e o recém-lançado single Surfing on a Landslide.
Depois de Piracicaba, o Komatsu segue para Londrina (PR), Guarapuava (PR), Joinville (SC), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Rio Claro (SP).
A seguir, um papo rasteiro com Joris e uma palhinha do Mathijs.
Claro
que as expectativas são as melhores, mas qual é a sensação de vir tocar pela
primeira vez em um país diferente e distante do de vocês?
Joris: Estamos muito empolgados por ter a oportunidade de tocar no Brasil. Não vemos a hora de cruzarmos com uns brasileiros bem legais, e estamos curiosos com a maneira que o público irá reagir a nossa música. Faremos um show energizante a cada noite por aí. Queremos celebrar com a plateia. Estamos bastante contentes com toda a atenção que a banda tem tido.
Joris: Estamos muito empolgados por ter a oportunidade de tocar no Brasil. Não vemos a hora de cruzarmos com uns brasileiros bem legais, e estamos curiosos com a maneira que o público irá reagir a nossa música. Faremos um show energizante a cada noite por aí. Queremos celebrar com a plateia. Estamos bastante contentes com toda a atenção que a banda tem tido.
Qual
é o principal aspecto que fez com que Recipe
for Murder One conseguisse boas críticas?
Joris: Acho que a diversidade das
músicas é importante nesse álbum. O produtor Pieter Kloos fez um ótimo trabalho.
Deixou o material soando bem pesado, sujo e puro – exatamente como
gostaríamos que o Komatsu soasse!
Vocês
mudaram um pouco o som da banda nesse álbum, não?
Joris: Não foi de propósito, na verdade.
O Pieter Kloos mixou a vibe exata para cada canção. E ainda fez com que soasse natural,
mas poderoso. Nós também amadurecemos como banda e indivíduos. Acho que dá para
notar esse crescimento no disco.
Uma
das forças do Komatsu está na forma de criar riffs com punch pesado e, ao
mesmo tempo, um som nítido.
Joris: Acreditamos que uma boa música
sempre começa por um bom riff. Um riff que gruda em sua cabeça. Curtimos a
combinação de timbres de guitarra limpos e pesados. Queremos que nossa música
seja densa, mas mantendo um senso de melodia. Dessa forma, é possível criar dinâmicas
dentro de uma composição e deixá-la respirar.
O
que seria do stoner rock/metal sem groove?
Joris: Seria como uma garota brasileira
sem uma bela bunda [gargalha].
Surfing on a Landslide tem um ótimo groove e não parece tão pesada. Essa
faixa aponta alguma nova direção na sonoridade do Komatsu?
Joris: Não, de forma alguma! Estamos compondo
as canções para o novo álbum neste momento, e gostamos de experimentar dentro
do universo que é o Komatsu. Surfing on a
Landslide tem aquele tipo de groove mais tranquilo que adoramos. Acreditamos no
novo material, e pode ter certeza que vem músicas cheias de groove as quais
irão grudar na cabeça! Apesar disso, também estamos escrevendo coisas bem
porradaria. Então, fiquem ligados!
A
música que vocês fazem soa como um stoner mais moderno, porém, com um quê do
timbre de Tony Iommi, do Black Sabbath. Suas influências vêm de nomes mais
novos ou antigos do estilo?
Joris: Somos inspirados pelas bandas de
rock e de metal dos anos 1970, como o Black Sabbath. Nosso guitarrista, Mathijs,
ouve coisas como Sabbath, Down, Pantera. Sendo baterista, eu gosto de ouvir Tool,
Big Business e Clutch. Mo e Martijn curtem grupos como Melvins, Torche, Tool e
Adam & The Ants.
Vocês
já ouviram alguma banda brasileira de stoner?
Joris: Para ser sincero, não conheço
nenhuma banda brasileira de stoner. Claro que crescemos com Sepultura. Nosso
empresário de turnê, o Neri, é do Brasil e nos mostrou algumas coisas legais de
stoner daí. E curtimos bastante. Estamos bem animados para tocar com os
brasileiros. Por exemplo, o Munoz soa muito legal.
Mathijs: Ouço Krisiun desde meus 14
anos, além de artistas como Al di Meola, Jo [Robinson] e Tommy Emmanuel. Esses caras são
insanamente bons no violão!
:::: Serviço
Komatsu
em Piracicaba
Quando: Hoje
Horário: 20h30
Local: Sesc Piracicaba (teatro)
Endereço: Rua Ipiranga, 155 – Centro
Grátis – retirar ingressos com 1 hora de
antecedência
Informações: (19) 3427-9240
Veja o clipe de Surfing on a Landslide.
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